Andrés D’Alessandro ainda não percebeu muito bem por que não foi convocado para o Mundial 2010, na África do Sul, quando Diego Maradona era o selecionador argentino. Passados oito anos, o médio lamentou a ausência e contou a sua versão sobre o que pode ter acontecido, na Radio Metro, do seu país.

«Ainda me custa falar. Foi o melhor ano da minha carreira, foi o melhor jogador da América e ganhámos a Taça Libertadores», recordou. Na altura, como agora, representava o Inter de Porto Alegre. «Por vezes existem estas injustiças. Acho que poderia ter ido porque não foi uma das melhores seleções. Apurou-se no final e poderia ter ido tranquilamente», recordou.

Depois, lá levantou o pouco o véu: «Houve uma questão extrafutebolística. Falou-se muito porque o meu irmão teve uma relação com uma das filhas [de Maradona]. Não sei se ele pegou por aí. Para mim foi muito difícil nunca ter sido convocado.»

D’Alessandro lembra que naquela altura foram convocados mais de 130 jogadores e ele nunca tive essa oportunidade. «Eu nunca falei, mas há coisas que se sabem em off. Mas para mim o Diego continua a ser o Diego. Mas naquele caso, ele era o treinador e eu o jogador», rematou.