Vivem-se dias conturbados em Tel Aviv. Com um jogo para o fim do campeonato israelita, o Hapoel está em zona de despromoção. Vai lutar este sábado para não descer, mas não depende de si próprio para ultrapassar o Hapoel Ashkelon.

A temporada tem corrido mal a todos os níveis. O clube encarnado só ganhou um quarto dos jogos que disputou. Foi eliminado dos oitavos de final da taça e já experimentou três treinadores diferentes.

A tensão foi acumulando e os adeptos não conseguiram esconder a frustração. Esta sexta-feira chegaram mesmo a vias de facto com elementos da comitiva encarnada. Em pleno centro de treinos, houve lugar a confrontos entre adeptos e jogadores. «Era uma questão de tempo até que algo explodisse aqui», comenta um dos adeptos envolvidos em declarações citadas pela imprensa israelita.

Entretanto, fonte do Hapoel exprimiu um «profundo choque» pelos acontecimentos ocorridos, considerando que «não é um punhado de pessoas extremistas e violentas que representa a massa adepta do clube». A mesma fonte avança que o emblema de Tel Aviv vai expor o caso às autoridades judiciais.

O Hapoel já conquistou o campeonato por 14 ocasiões, o último em 2009/10. É o segundo clube mais laureado do futebol israelita, mas está em risco de consumar a segunda descida na sua história. Em 1987/88 terminou a época no último lugar, com uma dedução de quatro pontos por quebrar regulamentos de mercado.