A derrota de há uma semana, com o Stoke, e a goleada sofrida pelo líder Arsenal, em Manchester, tornavam o Chelsea-Crystal Palace um jogo de triunfo obrigatório para os homens de José Mourinho: a vitória, valia a aproximação aos «gunners», deixando-os a apenas dois pontos, antes do confronto direto da próxima semana (dia 23 no Emirates). Qualquer outro resultado, diante de um dos candidatos à despromoção, seria pretexto para retomar as críticas e as interrogações acerca da irregularidade dos «blues».

O triunfo pareceu ficar bem encaminhado logo aos 16 minutos, quando Torres fez uma recarga oportuna a remate de Willian, de fora da área. Mas ainda antes da meia hora o marroquino Chamakh confrmou a sua boa forma do momento, marcando o terceiro golo em outros tantos jogos, e voltando a expor debilidades defensivas do Chelsea. Mas apenas seis minutos mais tarde, Ramires voltou a dar vantagem aos «blues», que na segunda parte conseguiram segurar o resultado, apesar de terem consentido algumas situações de perigo ao seu adversário.

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Mas nem só o Chelsea aproveitou o tropeção do Arsenal: à mesma hora, o Everton confirmou a sua condição de uma das equipas mais sólifas da Premier League, goleando o Fulham (4-1) e subindo provisoriamente ao quarto lugar a quatro pontos do Arsenal.

Nos outros jogos da tarde, o Southampton, com o português José Fonte no banco, arrancou um empate na visita ao moralizado Newcastle, enquanto o West Ham, sem o português Vaz Tê, cedeu um empate caseiro com o lanterna vermelha Sunderland.

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