Desde que Roman Abramovich adquiriu o Chelsea que as ofertas para a aquisição dos outros colossos ingleses se têm multiplicado. No último Verão, após muita polémica, a família Glazer adquiriu o Manchester United e agora é o Liverpool que está a ser novamente assediado. A aquisição dos reds tem sido tentada várias vezes ao longo dos dois últimos anos, mas sem nunca ter sido concretizada.
Nos últimos dias, porém, surgiu a hipótese de um consórcio espanhol encabeçado por Juan Villalonga, multimilionário do ramo das telecomunicações, mostrar interesse na aquisição do clube, com o propósito, segundo o próprio afirmou, de o «transformar de um clube local para uma potência global».
Pois bem, a direcção do Liverpool confirmou esta quarta-feira que neste momento decorrem negociações para a venda do capital do clube com vários potenciais interessados sem que, no entanto, confirme que seja com o grupo de Juan VIllalonga. Os dirigentes confirmaram, ainda assim, que «os actuais accionistas serão mantidos a par das negociações no momento apropriado», justificando esta tomada de posição como reacção à especulação dos media.
Recorde-se que, para além de Villalonga, outras abordagens têm sido feitas para a aquisição do capital. Em Março de 2004 o primeiro-ministro tailandês manifestou a intenção de adquirir 30% do clube, mas nunca chegou a haver acordo. Steve Morgan, um empresário local, fez duas propostas de aquisição no verão do mesmo ano, mas também não teve muita sorte, abandonando as suas intenções já em 2005. Finalmente, em Novembro passado, foi a família Kraft, dos Estados Unidos, a ver frustrada a vontade de garantir posição dominante no clube.