Dez dias depois de uma vitória categórica do Chelsea no Etihad, Mourinho não conseguiu repetir a proeza e a sua equipa saiu da Taça. Diante do Manchester City, os «blues» não conseguiram repetir a receita do jogo para a Liga, e pagaram o tributo a uma exibição superior do seu adversário. A desforra de Pellegrini (que conseguiu o segundo triunfo em dez jogos contra equipas de Mourinho) foi categória e começou a desenhar-se logo na primeira parte.

Dominadores, apesar da ausência de Aguüero, os «sky blues» ganharam desta vez o duelo dos meio-campos, com Milner e Javi García a reforçarem a solidez da equipa. Depois de um remate de Touré ter proporcionado uma defesa incompleta a Cech, com Jovetic a acertar com a recarga na trave, a superioridade do Manchester City traduziu-se no primeiro golo, conseguido por Jovetic aos 16 minutos. Foi excelente a jogada coletiva, da esquerda para o meio, ganhando espaço para a entrada do montenegrino, na meia direita. O seu remate rasteiro, apesar da oposição de Azpilicueta, passou por baixo de Cech e bateu no poste direito antes de passar a linha de golo.

Com seis remates no primeiro tempo, contra apenas um do Chelsea, o City deu sempre a sensação de estar mais perto do segundo golo do que o seu adversário do empate. E essa ideia ficou confirmada aos 67 minutos, quando uma combinação entre David Silva e o recém-entrado Nasri permitiu ao recém-entrado francês uma conclusão fácil, à boca da baliza (67 minutos). O lance foi precidido de um fora-de-jogo difícil de detetar, mas esse acabou por ser apenas um pormenor, num jogo em que o City, depois de dois desaires com o opositor direto, conseguiu finalmente impor a sua lei, com uma superioridade reconhecida pelo próprio Mourinho, nas fellcitações ao adversário após o apito final.

Recorde a ficha do jogo.