O Chelsea continua a mostrar-nos que, com ele, tudo é possível. Este domingo chegou a estar a vencer em casa o Arsenal, no dérbi de Londres, mas acabou por ceder uma igualdade por 2-2 (com sabor a derrota, pois claro).

Com Enzo Fernández e Moisés Caicedo a dominar o meio-campo, o Chelsea entrou a marcar na primeira e na segunda partes. Palmer abriu o marcador aos 15 minutos, de penálti, e Mudryk fez um golaço aos 48 minutos, numa chapelada a David Raya.

O ucraniano contratado ao Shakhtar Donetsk por 70 milhões de euros recebeu a bola sobre a esquerda, conduziu uns metros e com o pé esquerdo atirou em jeito: primeiro até parecia que pretendia fazer um cruzamento, mas as repetições parecem mostrar que havia, de facto, intenção de fazer o que fez.

Curiosamente, depois disso, Arteta fez várias alterações na equipa, começou logo a tirar Jorginho e Gabriel Jesus, depois também tirou Odegaard e Martinelli, mudou a frente de ataque para Kai Havertz, Nketiah, Trossard, mais Saka que se manteve desde o início, e aos poucos o Arsenal foi-se tornando mais perigoso.

Declan Rice reduziu aos 77 minutos e Trossard fez o empate aos 84 minutos, após assistência de Saka. O empate acabou, portanto, por ser um mal menor para o Arsenal, que se deixou igualar na frente da classificação pelo Manchester City.

Já o Chelsea não consegue descolar do meio da classificação, mantendo o 9º posto, num jogo em que Enzo Fernández deu nas vistas: tirou a bola da mão a Sterling, para a dar a Palmer, de forma a ser o jovem a bater o penálti. Um sinal da influência do ex-Benfica no balneário, mas também da desorganização que reina no clube.