Roy Keane não saiu a bem do Manchester United, em 2005, mas o irlandês acha que dificilmente o conseguiria fazer. E, quase dez anos mais tarde, mostra-se disposto a reatar a relação com Alex Ferguson, seu treinador na altura, mas só se este apresentar um pedido de desculpas.
 
Depois de ter dito, no passado, que dificilmente iria, alguma vez, perdoar Ferguson, a quem acusou de ter dito «mentiras descaradas» a seu respeito, a situação mudou. Keane quer a reconciliação, mas não a qualquer preço.
 
«Se ‘sir’ Alex pedir desculpa estou disposto a esquecer tudo. Ele falou mal de mim depois de eu sair, acho que me deve um pedido de desculpas», afirmou, garantindo estar disposto a encontrar-se com o antigo treinador para uma chávena de chã.
 
O irlandês disse que nunca iria sair a bem do clube. «Nunca seria champanhe e flores», atirou. «Eu vi como o Bryan Robson e o Steve Bruce saíram. Ambos foram bons capitães do Manchester United e não gostei como saíram», acusou.
 
Roy Keane deixou recentemente o cargo de adjunto do Aston Villa, centrando-se nas funções idênticas que desempenha na seleção do seu país. Desde 2011, quando saiu do Ipswich Town, que não assume uma equipa.

Sobre essa experiência, Keane teve ainda uma tirada curiosa: «Nunca me senti confortável porque eles vestiam azul. Não sou grande amante do azul.»