O West Ham despediu Tony Henry, diretor de recrutamento de jogadores, após uma «completa investigação» a acusações de racismo do dirigente, que tinha sido suspenso após referir que os «Hammers» não queriam mais atletas africanos porque podiam «causar caos».

«O West Ham terminou hoje o contrato com o diretor de recrutamento de jogadores, Tony Henry, com efeitos imediatos, após comentários inaceitáveis que foram vastamente veiculados na imprensa», refere o clube londrino, dos portugueses José Fonte e João Mário, em comunicado.

Recorde-se que a investigação surgiu após uma denúncia feita por um jogador sobre a atitude discriminatória à Kick it Out, associação que luta contra o racismo na Premier League, que teve acesso a um email de Henry para outro dirigente do clube sobre esse jogador.

«Não queremos mais africanos e ele não é suficientemente bom», podia ler-se, no email de Henry a que o Daily Mail teve então acesso.

Em resposta, quando questionado, Henry justificou-se dizendo não se tratar de «racismo», mas por «mau comportamento», lembrando a passagem de Diafra Sakho pelo clube.

Após a suspensão e ao anunciar o desfecho, o West Ham sublinhou que «não tolerará qualquer tipo de descriminação».