Andrés Iniesta não se alonga nos comentários sobre o tema do momento em Espanha: a tristeza de Cristiano Ronaldo. O médio do Barcelona já esteve perto de uma depressão, mas não quis aprofundar a situação do extremo do Real Madrid, um dos concorrentes que bateu na corrida a melhor jogador da UEFA.

«Não sei o que ele pensa, cada um tem os seus motivos, cada um, na sua vida, tem momentos melhores e piores, não posso dizer muito mais sobre o seu estado», respondeu Iniesta, em entrevista ao El Larguero, da Cadena Ser.

O médio do Barcelona foi esquivando-se do tema, mas admitiu que o futebol traz dores de cabeça, «como acontece com os outros» nos seus empregos.

Como se disse, Iniesta venceu o prémio de jogador do ano da UEFA, deixando Messi e Ronaldo para trás. O internacional espanhol foi questionado sobre se sentiu o português triste na cerimónia. «Não o vi muito, deu-me a mão, para me felicitar, e foi tudo correto», explicou.

Iniesta foi interrogado sobre se se recorda dos momentos em que esteve perto de uma depressão, há três anos, quando se fala agora da questão de Ronaldo. «Não sei que tipo de tristeza ele tem», sublinhou o médio do Barça.

O internacional espanhol explicou como se sai de uma situação como a que passou. «Há alturas em que vês que tens tudo, mas há coisas que não te preenchem, uma pessoa tenta sair como pode, mas, num momento mau, apenas queres refugiar-te naqueles que gostam de ti e tratar de ter ilusão», concluiu.