Além dos portugueses do Zenit, também há outras ligações na babilónia do balneário do tricolor. Hulk, pelo FC Porto, Javi García, Axel Witsel e Ezequiel Garay, pelo Benfica, foram outros jogadores com ligações a Portugal que festejaram o seu primeiro título em território soviético.

Recordando as conquistas conseguidas em Portugal, Hulk afirmou sentir «todos os títulos da mesma maneira». A duas jornadas do final da temporada e a lutar pelo título de melhor marcador, com mais três golos do que Roman Eremenko e Bibras Nathko – ambos do CSKA e com doze golos cada -, Hulk revelou tornar-se «interessante lutar pelo título de maior goleador.»

Feliz em São Peterburgo, o ex-dragão sente-se «100% adaptado à cidade», prometendo aprender russo, apesar de os treinadores do Zenit falarem em inglês com os jogadores.

Utilizado em 22 jogos, com três golos, até à data, Javi Garcia revelou-se «muito feliz» com o objectivo cumprido atribuindo a conquista ao trabalho de equipa, que esteve «muito bem desde o início da época».

Axel Witsel desvendou não ter sido «fácil ser campeão», apesar de admitir que o Zenit «foi o melhor esta época». O ex-Benfica apenas lamentou não ter conquistado o título com uma vitória, mas realçou que o facto da equipa jogar bem resultou em serem campeões. «Agora vamos ter três dias de folga, acho que todos merecemos», suspirou, após 26 jogos e quatro golos.

Ezequiel Garay, convocado pela Argentina para a Copa América e jogador do ano no Zenit para os adeptos, agradeceu à equipa pelo prémio reiterando que «as conquistas individuais só são conseguidas através do trabalho duro entre todos», sem esquecer os adeptos e o cumprir do objectivo delineado desde o início da temporada: o título.