E ao fim de 24 anos, a Colômbia ganhou mesmo ao Brasil.

Vitória por 1-0 com um golo de um jovem defesa de 23 anos, que nem sequer tinha nascido, quando da última vitória dos «cafeteros» sobre a canarinha, até este jogo.

Mas a Colômbia, desta vez, ganhou mesmo ao Brasil, perante um escrete claramente deprimido. E, a partir de certa altura, descontrolado emocionalmente.

Com o Perú, o Brasil já não tinha feito um bom jogo. Valeu, nessa altura, a genialidade de Neymar, no golo e na assistência para o 2-1 de Douglas Costa.

Neste duelo, não deu para disfarçar: Brasil a jogar muito pouco (quase nada?), a defender com deficiências, a permitir que Falcao e Cuadrado tentassem remates perigosos.

A Colômbia já tinha dado sinais de alerta e marcou mesmo, por Murillo, em jogo que entrará para a história do futebol colombiano.

Depois da derrota inesperada com a Venezuela, a Colômbia soma três pontos e coloca o grupo equilibradíssimo: Brasil e Colômbia, dois jogos, três pontos; Venezuela, um jogo três pontos (e a jogar com o Perú, um jogo, zero pontos, na segunda jornada).

Neymar, que resolvera com o Perú, perdeu o discernimento, sobretudo depois do golo colombiano. Viu um amarelo e podia ter visto o segundo, pela atitude de confronto com o árbitro e adversários, em vários momentos. 

Dunga terminou o jogo com Neymar, Philippe Coutinho, Firmino, Tardelli e Douglas Costa, mas nem com a carga toda deu para chegar ao golo.

A Colômbia foi gerindo na segunda parte, percebendo que o Brasil não estava bem, tanto a nível anímico como físico (e tático, já agora). Vitória justa da Colômbia, pela diferença mínima. E nem foi preciso colocar em campo Jackson Matinez, vejam lá...

Logo após o apito final, confusão enorme, com troca de empurrões e agressões. Neymar e Bacca expulsos, cenas muito feias... e mais um sinal do descontrolo emocional do Brasil, em dia de primeira derrota da segunda era Dunga.