O Governo do Botswana concedeu asilo político a 10 jogadores da Eritreia, que se recusaram a voltar para o seu país de origem após um jogo de qualificação para o Mundial 2018, adiantou o advogado dos jogadores.

Dick Barford disse que foi informado da decisão pelos responsáveis do Governo do Botswana, que anteriormente tinha indicado que os jogadores seriam deportados, num processo travado por ordem do Tribunal Superior de Gaborone.

Os 10 jogadores estão num centro de refugiados em Francistown (cidade onde se disputou a partida) desde 13 de outubro, data do jogo que ditou a vitória dos da casa sobre a Eritreia por 3-1.

Este não é um caso isolado. Nos últimos anos foram vários os jogadores do Eritreia a pedir asilo político após deslocações a outros países. Em 2007, seis jogadores fizeram o mesmo em Angola, em 2009, numa deslocação ao Quénia foram 12 a fazê-lo e por fim em 2012, no Uganda, 18 jogadores pediram asilo.