Andrés Iniesta fez um balanço da temporada aos microfones da rádio Onda Cero. O capitão dos «blaugranas», que com a conquista da Taça do Rei tornou-se no futebolista espanhol com mais títulos (30), abordou ainda, de forma detalhada, a questão da renovação.

«Em conjunto com aquilo que sinto a nível pessoal, a nível desportivo, dos jogadores novos que chegarem… A partir daí, vou decidir», explicou.

Apesar do processo de renovação estar dependente de vários fatores, o médio catalão salientou que seria muito difícil ter que jogar contra o emblema «culé».

«Se não me retirar no Barcelona,  nunca vou jogar contra eles. Não gostava ter que competir contra a minha equipa», referiu.

Em forma de balanço da temporada, Iniesta admitiu que foi um época complicada tanto a nível pessoal como coletivo.

«Foi um ano raro, de impotência. Uma lesão muscular e outras duas por entradas duras. Quando joguei tive bons momentos, mas foi muito difícil e eu exijo muito mais de mim próprio», afirmou.

O Barcelona de Luis Enrique apenas conquistou a Supertaça e a Taça do Rei, algo que é curto para as aspirações do conjunto da Catalunha.

«Quando perdes uma Liga, não podes pensar em falar dos árbitros. Não acredito e muito menos penso nisso. Ganha a Liga sempre quem é mais regular e nós não o fomos. Falhámos em momentos em que toda a gente pensava que não íamos falhar», justificou.

 Iniesta abordou ainda a chegada de Ernesto Valverde ao comando técnico do Barcelona. Segundo o número 8 dos catalães «a visão de Valverde é boa para qualquer adepto e aqui pode dar um passo em frente».

Por último, o jogador de 33 anos confessou que o Mundial de 2018 pode ser o último pela Espanha.

«Sendo mais ou menos honesto, pode ser. Já não tenho 28 anos, por isso tenho a ambição de fazer uma grande época para conseguir chegar ao Mundial em plenas condições», concluiu.