A Federação Angola de Futebol já entrou em contacto com a Confederação Africana de Futebol (CAF) para defender que não há condições de segurança para ir jogar ao Burkina Faso, a 19 de novembro, por força da instabilidade política e militar que se vive no país.

Em Ouagadougou está em curso uma revolução militar, já que as forças armadas anunciaram a destituição do Governo e do Parlamento, com o presidente Blaise Campaoré, no poder há 27 anos, a anunciar o adeus ao cargo para permitir «livres e transparentes», no espaço de 90 dias.

«Nestas condições, ou joga-se em Luanda ou em terreno neutro. Acredito que a Confederação, até à próxima semana, se pronuncie sobre isto», disse João Lusivikueno, vice-presidente da federação angolana, à agência Lusa.

O jogo com o Burkina Faso está marcado para 19 de novembro e enquadra-se na fase de apuramento para a Taça de África dass Nações. Quatro dias antes os «palancas negras» recebem o Gabão.