Um grupo de adeptos radicais do Zamalek, emblema treinado por Jesualdo Ferreira, está retido na Tunísia, com medo de regressar ao Egipto e de ser preso por ordem do presidente Al Sisi.

Segundo vários órgãos de comunicação árabes, o advogado e presidente do Zamalek, Mortada Mansour, queixou-se de insultos por parte do grupo «Caballeros Blancos», durante o jogo da Taça CAF, em que o Zamalek foi à Turquia vencer o Sfaxian, por 3-1, garantindo o apuramento para as meias-finais da competição.

“Os nomes dos que insultaram o presidente Al Sisi, o exército e a polícia estão na posse das autoridades aeroportuárias, que esperam o seu regresso”, adiantou em declarações ao Egypt Independent.

A luta entre Mansur e o grupo radical iniciou-se em agosto de 2014, quando o presidente do clube revelou que foi ameaçado de morte e assegurou que o tentaram assassinar à saída dos escritórios do clube.

Por sua parte, o grupo acusa Mansur de cumplicidade com a polícia, e assegura que esta é responsável pela morte de 22 adeptos nos confrontos ocorridos no Cairo durante um jogo da época passada.