O treinador do Colónia, Markus Gisdol, defendeu esta sexta-feira o colega de profissão do Augsburgo, considerando «incrível que não possa participar no jogo porque estava a fazer compras» no supermercado, nomeadamente uma pasta dos dentes. A situação violou as regras da Liga alemã (DFL) para o retorno do futebol.

«Heiko está a ser condenado como se tivesse roubado um banco. Ele sabe que fez algo que estava errado, mas é ir longe demais. Temos restrições que não são agradáveis. Se alguém dá um passo para a esquerda ou para a direita, é humano», afirmou Gisdol, na antevisão ao regresso da Bundesliga, marcado para este sábado, em videoconferência.

Também o treinador do Eintracht Frankfurt, onde jogam os portugueses Gonçalo Paciência e André Silva, falou sobre o assunto, apesar de não gostar de tecer considerações sobre o tema. «Eu tive de rir-me um pouco, porque ele contou isso ao pormenor. Nós, treinadores e jogadores, somos pessoas normais. Aconteceu com ele, tem de arcar as consequências, isso certamente não vai acontecer com ele de novo», apontou Adi Hütter.

Estupefacto ficou o diretor desportivo do Hamburgo, Jonas Boldt. «Eu não acreditava nisso. Pensei que fosse uma piada», afirmou, à rádio NDR 2.