Marc Bartra temeu pela vida no atentado contra o autocarro do Borussia Dortmund, a 11 de abril de 2017, no qual saiu ferido, e diz que ainda hoje não se sente bem ao recordar o episódio.

«Não me sinto bem quando me lembro do atentado. Tive medo de morrer e de não voltar a ver a minha família», escreveu o defesa num comunicado lido esta segunda-feira pelo advogado do Dortmund, Alfons Becker, perante a justiça alemã pelo advogado.
 
Bartra deveria testemunhar oralmente, mas preferiu a declaração escrita quando soube que o suposto perpetrador do atentado estaria presente na sala de audiência.
 
Segundo Bartra, após a explosão, sentiu um tremor na cabeça, deixou cair o telemóvel e sentiu uma dor aguda no braço ao qual foi posteriormente submetido a uma intervenção cirúrgica. O jogador viu sangue no braço e temeu que houvesse um segundo ataque
 
De acordo com a acusação, o objetivo de Sergei W., autor do atentado, era matar tantos jogadores quanto possível para interferir com o rendimento da equipa, contra a qual apostou especulativamente por baixo, e beneficiar em proveito próprio.
 
Serguei W., que enfrenta uma pena de prisão perpétua, admitiu e lamentou em tribunal a autoria, mas disse que não pretendia matar ninguém.