A saída de Tuchel do Borussia Dortmund deu muito que falar e agora o treinador germânico veio a público revelar mais detalhes sobre o sucedido.

O treinador garantiu que o atentado terrorista contra o autocarro da equipa teve bastante influência no desfecho.

«Existia uma grande discórdia entre o administrador do Dortmund e eu. A maior delas deveu-se claro ao facto de eu seguir no autocarro e ele não. Na manhã seguinte a equipa estava num estado que não fazia sentido ir a jogo. Parto do princípio que, sem o ataque ao autocarro, hoje seria o treinador do Dortmund», começou por dizer o técnico, citado pelo As.

Tuchel explicou ainda o que sentiram as pessoas que seguiam no autocarro aquando da explosão.

«Escutámos um grande estrondo e no autocarro reinava o pânico. Eu estava extremamente assustado. Depois escutámos os gritos do Marc Bartra e vimos que estava a sangrar. Podia ver-se o medo nos olhos», acrescentou ainda.