O arranque da temporada futebolística em Angola está abalado por um escândalo que já motivou a anulação da Supertaça e o adiamento do pontapé inicial do Girabola, o campeonato nacional.

Estas decisões federativas resultam da suspensão do Petro de Luanda, treinado pelo português Alexandre Santos, e da despromoção da Académica de Lobito.

Estes dois emblemas iam disputar a Supertaça neste domingo, dia 3 de setembro.

O problema é que o Petro de Luanda foi suspenso de toda a atividade desportiva por um período de dois anos, enquanto que a Académica do Lobito foi despromovida ao segundo escalão.

No passado mês de junho começou a circular, nas redes sociais, uma gravação em que o treinador da Académico do Lobito, Agostinho Tramagal - entretanto suspenso - revelava ter recebido três milhões de kwanzas do Petro para vencer o 1.º de Agosto na Taça de Angola.

O acordo previa que o técnico ficasse com um milhão e dividisse a restante quantia com o plantel.

A mesma gravação implicava Márcio Luvambo, jogador do Petro, que confirmou que o emblema que representa consumou o pagamento.