Num jogo que teve direito a um final de loucos, o Arsenal conquistou a Supertaça Inglesa, este domingo, ao vencer o Manchester City, nos penáltis, depois da igualdade a uma bola no final dos 90 minutos.

A equipa de Pep Guardiola entrou com Rúben Dias e Bernardo Silva a titulares, enquanto João Cancelo nem sequer integrou a ficha de jogo. Do lado contrário, Fábio Vieira começou a partida do banco, mas viria a ser decisivo.

Na primeira parte, a turma de Manchester dispôs de maior domínio da posse de bola, mas foi controlada pelos gunners, sobretudo graças ao trabalho defensivo do meio-campo composto por Partey e Declan Rice.

De resto, os londrinos tiveram mesmo as melhores oportunidades da primeira parte, mas Stefan Ortega segurou o nulo. Aos 25 minutos, Havertz rematou à meia volta na área, mas o alemão defendeu com os pés e, na recarga de Martinelli, Stones deu «o peito às balas».

Já em cima do intervalo, Bukayo Saka furou na área dos citizens, cruzou atrasado e Havertz rematou para mais uma bela defesa de Ortega.

Logo a seguir, Rodri tentou um chapéu a Aaron Ramsdale desde o meio-campo e por pouco não surpreendeu o guardião britânico.

Guardiola, após a recolha aos balneários, preencheu a zona central, colocou Bernardo Silva a jogar por dentro, mas só foi decisivo quando lançou Phil Foden.

Em cima do minuto 70, o internacional inglês rodou sobre Thomas Partey ainda no próprio meio-campo, conduziu a jogada, Kevin de Bruyne – que começou do banco, depois uma pré-época sem sequer jogar – assistiu Cole Palmer e o jovem médio formado nos citizens armou um remate em arco para o 1-0.

A Supertaça já parecia ter dono, mas o Arsenal chegou mesmo ao empate, no 11.º minuto do tempo de descontos. Na insistência após um pontapé de canto, Leandro Trossard rematou de pé esquerdo, a bola desviou em Akanji e traiu Ortega, tendo forçado os penáltis.

Da marca dos 11 metros, o Arsenal não desperdiçou as quatro oportunidades de que dispôs, enquanto o City falhou por De Bruyne e Rodri. O penálti decisivo foi batido (com classe) pelo português Fábio Vieira.