Tata Martino, treinador do Barcelona, depois da eliminação na Liga dos Campeões pelo Atlético Madrid:

«Dar a cara é jogar como o fizemos, como temos feito nos últimos dez anos. O Barça deu a cara, jogou com a fórmula que nos levou ao êxito, mas os nossos meios não são os do Atlético. Houve uma grande diferença nos primeiros 20 minutos; depois tivemos as nossas oportunidades, tal como eles.»

«No início, o jogo foi como o Atlético gosta: bolas longas, ressaltos para chegar à segunda bola. Não foi por falta de intensidade, apenas não somámos quatro ou cinco passes seguidos. Esperávamos ter mais controlo para evitar tanta luta e não o conseguimos.»

«Precisávamos de esticar o rival pelo meio, para utilizar Messi, Neymar ou Iniesta. Parecia-me mais necessário do que tornarmo-nos mais largos, porque aí estavam os laterais.»

«Os cinco jogos foram iguais, só hoje houve um vencedor. Não houve diferenças táticas. Agora, hoje um superou ao outro. Não espero um jogo diferente na liga desde que possamos marcar primeiro.»

«A nós não nos interessava que Messi participasse muito, apenas com mais um-contra-um no flanco direito. Por isso, tivemos Cesc como falso nove. Teve duas ocasiões porque fez diagonais e foi buscar a bola por dentro. Não nos parecia prudente que se deixasse envolver no jogo que o Atlético joga. E não tínhamos todas as fichas em Léo, mas também em Cesc e nos laterais... No entanto, uma coisa é o que planeias, outra que uma equipa seja melhor que outra.»

«Não há possibilidade que o Barcelona incorpore coisas que tem o Atlético. E o mesmo ao contrário. São equipas opostas, com futebolistas distintos.»

«O balneário hoje está mal porque tínhamos muitas expetativas. Agora há que falar com os jogadores e seguir em frente. O bom é que a 40 dias do final da época tínhamos opções nas três frentes. Não creio que tenha influência nas restantes competições. Nem sempre se ganham as três. No sábado temos outra final, frente ao Granada. E na quarta mais uma. Mas não posso mentir e dizer que o balneário é uma festa.»