Referenciado pelo Benfica, Mile Svilar está em diferendo com o Anderlecht, com a sua postura a merecer reparos por parte do diretor desportivo do clube belga.

«Ele quer recorrer à lei de 78. Neste caso só teremos perdedores: a família, ele e o clube. Mas o Anderlecht não vai acabar se ele aplicar a lei de 78 e terminar o contrato. Nós exercemos a opção que existia no contrato dele, e que o deixa ligado ao clube até 2019. E recebemos a confirmação, por parte da federação, de que a opção é válida. Estamos numa posição de força, mas não queremos prejudicar a carreira do rapaz», explicou Herman Van Holsbeeck ao jornal belga «Dernière Heure».

O dirigente assume ter dito a Svilar que o via como titular nesta época, mas explica que a equipa técnica considera que o guarda-redes de 17 anos ainda não está preparado e que devia ser emprestado, algo que Svilar e a família rejeitam. Para uma transferência em definitivo, o Anderlecht estará a pedir cinco milhões de euros.

Descontente, o jogador apresentou um atestado médico para não comparecer aos treinos. 

«Faltam três semanas para o mercado fechar. Temos de encontrar uma solução, vamos negociar até ao limite. A minha porta está aberta, mas a família Svilar nem me quer ouvir. Comunicamos através dos advogados. É triste, tendo em conta aquilo que fizemos pelo rapaz desde os 12 anos», resumiu Van Holsbeeck.