Aos 17 anos, Endrick está a galgar degraus a caminho do topo do futebol mundial. O avançado do Palmeiras, já contratado pelo Real Madrid, foi uma as novidades da seleção brasileira para esta dupla jornada de apuramento para o Mundial 2026.

Depois de fazer a estreia contra a Colômbia, pode experimentar um sempre escaldante duelo com a Argentina.

Em declarações ao canal ESPN, o pai do jogador não foi capaz de conter as lágrimas, ao recordar as dificuldades que passou na vida, enquanto tentava manter vivo o sonho de ver o filho ser jogador de futebol.

«Eu sempre tive dificuldades. Trabalhava no Palmeiras na limpeza. Vendi ‘café da manhã’ em São Paulo e não me arrependo em nenhum momento, porque sei que que tudo o que fiz está sendo glorificado vendo meu filho com a camisola da seleção. Difícil, difícil de falar. Eu digo sempre que não vou chorar, mas não tem como porque passa um filme, sabe? Ver o meu filho na seleção. É surreal», disse Douglas Sousa.

O pai de Endrick contou ainda que o futebol é uma coisa antiga de família.

«É uma história de família, não me canso de dizer. Veio do meu pai. Eu tentei ser jogador de futebol. Não consegui. Já vim de Brasília para São Paulo tentando ser jogador. Não tive essa oportunidade. E ver meu filho a vestir a camisola a da seleção brasileira principal com 17 anos, é algo que eu vou guardar para o resto da vida. Até mesmo porque este é o mês do meu aniversário eu acho que não podia ter um presente maior», afirmou o pai do jovem craque, acrescentando: «eu não consegui, meu pai não conseguiu, mas Deus mandou-me um filho e esse filho realizou um sonho de família»!