O spray utilizado pelos árbitros foi uma novidade introduzida pela FIFA há relativamente pouco tempo, mas depressa se tornou uma mais-valia durante os jogos de futebol, sobretudo por facilitar o trabalho dos juízes.

A patente foi registada por um empresário brasileiro que agora é o mesmo a exigir a sua suspensão. Isto porque solicitou à FIFA um pagamento de 30 milhões de euros, relativos à utilização dessa patente, mas o organismo recusou, considerando que o pedido era «infundado».

Confrontado com a nega da FIFA, Heine Allemagne, assim se chama o criador, decidiu agora enviar uma notificação à International Board para suspender a utilização do aparelho.

«Dizem que não digo coisa com coisa. A minha notificação é clara, a patente existe. A FIFA está a fingir que não é com ela e o roubo está em curso. É a prova de que a FIFA finge que não me conhece»

«Não estou à procura de reconhecimento, porque todos já sabem que sou o inventor do spray. Estou é à procura do respeito da FIFA. Ela foi notificada em valores que são compatíveis com um projeto desta envergadura. Não estou a tentar arrancar 30 milhões de euros à FIFA, só quero justiça», afirmou Allemagne, em declarações ao site Globoesporte, esta sexta-feira, acompanhadas pela carta recebida da FIFA.