A cerca de uma semana da estreia na Copa América, estalou uma polémica na seleção brasileira. Douglas Costa saiu da convocatória por lesão, e Dunga decidiu chamar Kaká.

A chamada do veterano médio motivou alguma contestação nos adeptos brasileiros e Dunga foi quase forçado a explicar a decisão na conferência de imprensa deste domingo.

Mas, ao contrário do que se esperava, e como se diz em bom português, foi pior a emenda do que o soneto. O técnico justificou a vinda de Kaká com o facto de o médio ter a documentação regularizada, ao contrário de muitos outros jogadores, entre os quais Gabriel Jesus, jogador do Palmeiras que era a primeira opção do selecionador.

«A escolha do Kaká é, em primeiro lugar, uma decisão técnica. Infelizmente outros poderiam estar aqui e não estão porque não tinham documentação. Nós passámos aos clubes a documentação que era necessária, uma série de documentos. Quando dizemos que os jogadores precisam de estar prontos, não é só em termos físicos e técnicos. Como estamos fora do Brasil, têm de ter os documentos também», explicou.

Ora, a crítica deixada no ar por Dunga terá iniciado uma autêntica «correria ao visto», de acordo com a imprensa brasileira. O escrete defronta esta segunda-feira o Panamá, no último encontro amigável antes do início da Copa América.