Walter, ex-avançado do FC Porto, foi preso esta sexta-feira em Maceió, no Brasil, depois de ter mostrado uma arma de brincar a dois funcionários de uma empresa de eletricidade quando estes se deslocaram à sua habitação para lhe cortar a luz.

Ainda assim, o jogador, atualmente no CSA, disse que foi «tudo um mal-entendido».

«O cara foi cortar a luz de casa e eu desci com essa arma. Ele pensou que eu o ia ameaçar. Não foi isso que aconteceu. Peço desculpas por tudo. O acidente, tudo. Não foi por mal. Quem me conhece, sabe. É isso aí. Foi um momento errado, uma hora errada», disse citado na GloboEsporte.

«Há muito que tenho a arma em casa, brinco com ela de vez em quando lá em baixo. Foi um mal-entendido. Acho que não era preciso chegar a esse ponto, mas aí viram que era eu, uma pessoa conhecida, e levaram para a frente», referiu, comentando o facto de os dois homens terem chamado a polícia que o acabou por deter.

«Tenho que agradecer aos polícias que foram bem bacanas. Chegaram humildemente, levei-os ao quarto, conversaram na boa», acrescentou em declarações na esquadra, referindo ainda: «Estou aqui para conversar com a delegada ou delegado e explicar o que aconteceu. É uma coisa que eu vou levar para mim, que aprendi.»

No entanto, a distribuidora de eletricidade emitiu um comunicado a dizer que os dois funcionários foram ameaçados: «Dois prestadores de serviço foram ameaçados na tarde desta sexta-feira (31) com uma arma, constatada posteriormente ser de brinquedo, ao realizarem uma suspensão de fornecimento de energia no apartamento do jogador Walter Henrique da Silva, localizado no bairro da Ponta Verde. O imóvel possuía fatura em atraso.»