Num jogo com seis golos, Espanha e Brasil empataram (3-3) no Santiago Bernabéu, esta terça-feira.

O português António Nobre apitou o encontro de preparação e esteve bastante interventivo, muito também devido aos ânimos quentes por parte de ambas as seleções.

Wendell foi novamente titular na «canarinha» e foi precisamente pelo lado esquerdo dos brasileiros que a «La Roja» começou por causar estragos. Lamine Yamal arrancou com tudo na primeira parte e cavou mesmo um penálti, aos 12 minutos, após um lance dividido com João Gomes.

Na cobrança, Rodri adiantou os espanhóis, que confirmaram a superioridade no jogo pouco depois da meia-hora, graças a uma verdadeira obra de arte de Dani Olmo (36m).

Contudo, antes do intervalo, o Brasil aproveitou um erro de Unai Simon na primeira fase de construção e Rodrygo, com um chapéu sobre o guarda-redes do Athletic Bilbau, reduziu para 2-1 (40m).

Para a segunda parte, Dorival Júnior fez quatro mexidas, entre as quais a entrada de Endrick, que demorou apenas cinco minutos a apresentar-se ao Bernabéu, estádio a que vai chamar casa na próxima época.

Após um canto, o avançado do Palmeiras aproveitou a sobra na marca de penálti e, de primeira, rematou para a igualdade.

O 2-2 foi desfeito aos 87 minutos, numa altura em que Galeno já tinha sido lançado para a estreia – entrou aos 82 minutos. António Nobre voltou a assinalar falta na área brasileira, novamente com muitas dúvidas à mistura, e Rodri não desperdiçou.

Mesmo ao cair do pano, o «escrete» segurou o empate. Carvajal agarrou Galeno na área, o avançado do FC Porto caiu e pediu de imediato penálti, que foi prontamente assinalado.

Lucas Paquetá bateu Unai Simón e apontou o 3-3 final, que gerou muitos festejos dos brasileiros, para desagrado do banco da seleção espanhola.

Ao contrário de Wendell e Galeno, Pepê não foi utilizado.