Marçal e Tiquinho Soares, futebolistas do Botafogo que já passaram por Portugal, abordaram a mudança na equipa técnica do atual líder do Brasileirão e revelaram que o trabalho com Bruno Lage não correu da melhor forma, pelas ideias novas e tentativas de mudança que não encaixaram.

«Que bom termos conseguido estar soltos em campo. Não mudou nada, essa é que é a verdade. Voltámos a fazer o que estávamos a fazer. A nossa equipa já estava bem direcionada. O Lage chegou, tentou fazer algumas mudanças que ele percebia que eram importantes. O grupo tentou responder, mas nós já tínhamos um ADN. Infelizmente não correu bem, não conseguimos pontuar nos últimos jogos. Felizmente, teve de haver essa mudança. O Lúcio Flávio [ndr: interino] já nos conhecia, o Carli já nos conhece. Só [se] voltou a fazer o arroz com feijão e o simples dá certo», disse aos jornalistas Marçal, após a vitória por 2-0 ante o Fluminense, na noite de domingo.

Já Tiquinho Soares na entrevista rápida após a partida, no Maracanã, sublinhou que o grupo está «fechado» e «unido».

«Infelizmente, com o nosso outro técnico, não conseguimos impor o que ele queria. Temos grandes jogadores. Pode ser qualquer treinador que vier para cá, o mais importante vai ser sempre o Botafogo. Parabéns à nossa equipa, fizemos um grande jogo diante de um grande adversário que está na final da Libertadores», referiu Tiquinho Soares.

Marçal jogou em Portugal no Torreense e no Nacional e também esteve ligado ao Benfica, mas não somou nenhum jogo oficial pelas águias. Tiquinho também jogou no Nacional, além do V. Guimarães e de se ter destacado como goleador do FC Porto.