A Argentina entrou na Copa América com o pé direito ao bater o campeão em título Chile (2-1), desforrando-se da última final.

Com Messi no banco, ainda sem condições físicas para jogar e com Gaitán no seu lugar, foi Ángel Di María a assumir a batuta e a levar a seleção das pampas ao triunfo com um golo, uma assistências e muitas jogadas em que deu cabo da cabeça aos defesas chilenos.

Logo a abrir o camisola sete serviu na perfeição Nico Gaitán que de cabeça levou a bola à barra da baliza de Claudio Bravo. Pouco depois, a passe do 10 «encarnado», foi a vez de Di María atirar ao lado e em seguida Higuaín falhar por muito pouco alvo na na finalização de um contra-ataque.

A toada manteve-se com a Argentina a criar sempre muito perigo nas transições, mas não conseguiu chegar ao golo nos primeiros 45 minutos. Rojo, ex-Sporting, de cabeça também esteve perto e Alexis Sanchéz foi o único que conseguiu fazer a Argentina tremer, mas Romero brilhou.

Logo a abrir o segundo tempo, Ángel Di María iria mesmo festejar. Éver Banega recuperou uma bola e fez o passe a rasgar para Di María, que dominou já dentro da área e fez o primeiro. Emoção nos festejos do golo pelo momento difícil que o extremo do PSG atravessa com a morte da avó.

Aos 59 minutos, o ex-Benfica voltou a ser decisivo e agradeceu a Banega a assistência para o seu golo, retribuindo. Um golo com algumas parecenças já que Di María levou a bola pelo centro do terreno e passou para a esquerda, onde Banega dominou e atirou a contar, beneficiando de um ressalto em Isla.

Os argentinos foram controlando o jogo e só um «frango» de Sergio Romero, aos 93 minutos, impediu a albiceleste de terminar o jogo com a baliza a zeros. Livre lateral da esquerda, o guarda-redes saiu em falso e Fuenzalida fez o golo de honra chileno.

Nesta altura, já Nico Gaitán não estava em campo. O benfiquista saiu apenas a três minutos do fim para dar lugar a Kranevitter.

Vitória argentina na estreia e liderança partilhada do grupo com o Panamá, que venceu a Bolívia no outro jogo da madrugada.