Quinze jogadores da seleção venezuela assinaram uma carta na qual defendem uma mudança no corpo diretivo da federação daquele país.

Em causa está uma entrevista do presidente, Laureano González, que acusou os jogadores de quererem a saída do selecionador, Noel Sanvicente. Na resposta os jogadores da seleção «vinotinto» garantiram que tais declarações «são falsas e violam a honra e a reputação», e assumem um braço de ferro.

«Enquanto a federação for comandada pelos atuais dirigentes, o nosso sonho de disputar um Mundial fica comprometido pela falta de capacidade que têm mostrado até aqui. Nós, jogadores, não concordamos que a atual direção continue em funções», acrescenta a carta, assinada por Tomás Rincón, Oswaldo Vizcarrondo, Salomón Rondón, Roberto Rosales, César González, Luis Manuel Seijas, Franklin Lucena, Grenddy Perozo, Josef Martínez, Juan Falcón, Nicólas Fedor, Gabriel Chíchero, Ronald Vargas, Alejandro Guerra e Christian Santos.

A fechar, os jogadores anunciam ainda que os prémios recebidos neste ciclo de apuramento para o Mundial2018, incluindo aqueles que ainda estão por saldar, vão ser reencaminhados para uma fundação que tão a criar, com o intuito de apoiar a juventude venezuela e criar escolas desportivas no país.

Na carta é lamentada ainda a «falta de apoio da equipa técnica perante as acusações», e na resposta o selecionador Noel Sanvicente apresentou um conjunto de medidas que considera essenciais para uma restruturação do futebol venezuelano. Reformas que vão da formação dos árbitros e treinadores ao «quartel-general» da seleção e um avião «charter» para as deslocações.