O julgamento de Michael Jackson em 2005, em que o falecido cantor foi absolvido de acusações de abuso sexual infantil, pode ser revivido num processo civil no próximo mês.

O processo opõe a mãe do cantor, falecido em 2009, contra os promotores da AEG Live, acusando-os de serem negligentes na contratação do médico Conrad Murray para tratar de Michael antes de uma série de espetáculos em Londres, marcados para julho de 2009.

Jackson morreu em junho de 2009, em Los Angeles, depois de um ensaio para os concertos.

Murray foi considerado culpado em 2011 de responsabilidade pela morte do cantor, dando-lhe o anestésico cirúrgico propofol como uma forma de o ajudar a dormir, e está a cumprir uma pena de quatro anos por homicídio negligente.

A juíza do Tribunal Superior de Los Angeles, Yvette Palazuelos, determinou que os advogados da AEG Live podem usar o julgamento de Jackson de abuso infantil como parte da sua defesa no caso de morte por negligência, uma vez que isso pode ser relevante para a sua história de abuso de drogas.