O antigo presidente da federação das Ilhas Caimão e adjunto da presidência da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF), Costas Takkas, foi extraditado para os Estados Unidos, informou a justiça suíça.

O dirigente foi detido em maio de 2015 na Suiça, a pedido da justiça norte-americana, no âmbito do mega escândalo de corrupção da FIFA.

«Dois polícias norte-americanos assumiram a sua custódia em Zurique e escoltaram-no em voo rumo a Nova Iorque», revelou o Ministério da Justiça da Suiça.

Costas Takkas, nascido no Chipre e com passaporte grego e britânico, recorreu da decisão, mas o recurso foi rejeitado e decidiu não recorrer ao Tribunal Federação, a mais alta instância da justiça suíça.

Com ele, em maio de 2015, foram também detidos outros cinco dirigentes e apenas um deles não foi ainda extraditado. Trata-se de Júlio Rocha, antigo presidente da federação da Nicarágua e responsável da FIFA.

Os seis dirigentes integram um grupo de 39 funcionários e executivos do marketing acusados pelos Estados Unidos de solicitar e receber milhões de euros de subornos, um caso que abriu uma crise sem precedentes na FIFA.