Em jeito de antevisão ao duelo entre PSG e Real Madrid, dos oitavos de final da Liga dos Campeões, Neymar deixou elogios a Cristiano Ronaldo.

«Respeito muito o Cristiano, pela história que ele fez no futebol. Revejo-me muito nele, por estar há dez anos no topo, juntamente com o Leo [Messi]. São dois grandes jogadores, dos quais procuro aproximar-me. Será uma hora jogar contra ele, não só para mim como para toda a gente. Mas sabemos que o Real não é só Cristiano, e temos de estar atentos a isso. Vai ser um grande jogo, era bom que fosse uma final», disse o brasileiro.

Questionado se a eliminatória era importante para destronar Cristiano como melhor jogador do mundo, Neymar colocou o foco no coletivo. «A importancia é ganhar e passar, não é para ser o melhor do mundo. Isso acontece naturalmente.»

Relativamente aos rumores que o apontam ao Real Madrid, o internacional brasileiro limitou-se a dizer que «especulação vai existir sempre». «Existe desde os tempos do Santos, e no Barcelona também se falava no meu nome em todas as janelas de transferências. Eu fico feliz, é sinal de que estou bem, em alta. Hoje em dia só se falar de mim, vou fazer o quê?», questionou.

Vaiado pelos adeptos do PSG quando cobrou um penálti na goleada ao Dijon (8-0), Neymar assumiu ter ficado chateado, mas rejeitou qualquer atrito com Cavani, que neste sábado tornou-se o melhor marcador da história do clube francês.

«Para mim foi normal. Claro que fiquei chateado, mas o jogador está ali para isso, para ser vaiado e aplaudido. Depende de cada torcedor. Estou habituado, tanto com vaias como aplausos», começou por referir.

«Sabíamos [do recorde], claro. Era impossível não saber, mas o treinador defendeu-me como batedor de penáltis. Não teve nenhuma polémica. Sabemos o que aconteceu no balneário, ele [treinador] decidiu isso. Tenho de assumir essa responsabilidade. Claro que queríamos que o Cavani batesse o recorde, como bateu agora. Ficamos contentes com isso. Sabíamos que o golo ia chegar, temos mais de 30 jogos. Sei as minhas responsabilidades e não estou aqui para me esconder, vim para assumi-las», concluiu.