A morte estabilizou a sua débil situação financeira mas, um ano depois, o vazio da sua partida está ainda bem presente na vida dos três filhos, Prince, de 13 anos, Paris, de 12, e Blanket, de 8.
«Superar esta perda tem sido uma luta diária», diz a mãe do cantor ao jornal Daily Mirror.
Katherine Jackson, que ficou com a custódia dos três netos, decidiu que, em Setembro, eles passarão a frequentar uma escola privada. Será uma nova experiência para os filhos de Michael Jackson, que sempre estudaram em casa, demasiado protegidos pelos exacerbados receios do cantor em expô-los.
«Não têm amigos», reconhece a avó, que diz ser menos rigorosa do que o filho. Prince, Paris e Blanket passam horas a ouvir os discos do pai e a filha do cantor transformou o seu quarto num santuário em sua memória. Tem oito fotografias de Michael Jackson penduradas nas paredes.
Katherine Jackson garante que a morte do filho uniu a família, mas a realidade é outra. Joe Jackson tem disparado em todas as direcções, numa tentativa de dar uma explicação para a morte do f lho. Diz que a mulher é, em parte, culpada, por ter sido negligente e condescendente com o vício das drogas do filho e que ignorou os seus alertas de que algo estava errado com Michael Jackson. Acusa ainda o médico do cantor, Conrad Murray, de ter estado a beber álcool num clube de strip tease, horas antes de ter administrado ao cantor uma dose letal do medicamento Propofol. Conrad Murray será julgado pelo homicídio involuntário do cantor no dia 23 de Agosto.
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