Royston Drenthe foi em tempos considerado um dos mais promissores talentos dos Países Baixos. Aos 20 anos transferiu-se do Feyenoord para o Real Madrid, onde viu chegar Cristiano Ronaldo na época 2009/10.

Em década e meia, a vida do futebolista que chegou também a ser internacional pelos Países Baixos deu voltas. Muitas voltas, até. Andou por Inglaterra, Rússia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, pelos escalões regionais de Espanha e participou em projetos de rap, uma das suas paixões.

Agora, aos 35 anos, deu mais uma volta. Drenthe está de volta aos Países Baixos e parece ter deixado, agora formalmente, o futebol para segundo plano. Enquanto treina numa equipa amadora, trabalha numa clínica médica, onde acompanha doentes diagnosticados com demência.

«A minha família sempre trabalhou nesta área. A minha tia Helen é enfermeira e a minha mãe também trabalha em cuidados de saúde. Há alguns anos pensei: "Porque é que não tiro formações necessárias e vejo depois o que acontece?"», disse à emissora neerlandesa NOS.

«Estava habituado ao glamour no futebol. Aqui vejo um lado completamente diferente do Mundo. Ajuda-me a ser uma melhor pessoa na sociedade», reconheceu.