A UEFA esteve reunida esta segunda-feira com a Associação Europeia de Clubes (ECA) e outros representantes do futebol europeu, tendo em conta «eventuais melhorias do sistema do fair-play financeiro».

Em comunicado, o presidente da UEFA, Michel Platini, congratula-se com o «apoio dos atores chave do futebol Europeu», nomeadamente a ECA, jogadores profissionais e representantes de vários clubes, entre os quais Paris Saint-Germain e Manchester City, fortemente sancionados em maio.

O organismo que dirige o futebol europeu fala em «discussão franca e aprofundada» e refere-se ao facto de os participantes terem «renovado o seu apoio» ao dispositivo. «A UEFA reafirmou que está disposta a discutir possíveis alterações às disposições e ao seu desenvolvimento futuro», notou.

Em discussão estiveram uma ampla variedade de tópicos, incluindo o investimento dos proprietários, o nível de endividamento dos clubes, o valor justo das transações entre as partes, a diversidade das situações financeiras e jurídicas entre os países e os benefícios potenciais dos clubes que não disputaram qualquer competição europeia na época anterior.

«A reunião foi muito construtiva. Mostrou, mais uma vez, que os principais interessados querem trabalhar juntos, a fim de criar um ambiente financeiro saudável para o futebol entre clubes», reforçou Platini.

A introdução do fair-play financeiro permitiu aos clubes Europeus uma diminuição para menos de metade das perdas acumuladas, de 1,7 mil milhões de euros para os 800 milhões, congratulou-se ainda o dirigente francês.

«Agora temos de trabalhar juntos para garantir que os clubes podem crescer e prosperar no futuro. As discussões atuais têm mostrado que estamos no caminho certo», assegurou.

O presidente da ECA, Karl-Heinz Rummenigge, assume que é «altamente a favor» do fair-play financeiro, considerando que este «ajuda a garantir o desenvolvimento sustentável do jogo».