Um caminho sem retorno. Assim parece ser o estado do Equador, país no qual, durante as últimas semanas, centenas de delinquentes controlaram as prisões e instalaram o caos nas ruas. Importa lembrar que vários guardas prisionais foram assassinados, alguns enforcados, além dos homicídios na rua, em plena luz do dia.

A morte de Jair Lemos, futebolista de 23 anos, que passou pela formação do Barcelona de Guayaquil, uma das cidades mais perigosas do país, teve nestes contornos. Durante um funeral, dois homens, de moto, alvejaram o jovem com disparos à queima-roupa.

Nas redes sociais, o Barcelona de Guayaquil apresentou as condolências.

 

 

O presidente do Equador decretou recolher obrigatório e alocou as Forças Armadas nas ruas, onde permanecem inúmeros grupos criminosos. O caso mais mediático remonta ao princípio desta semana, quando os delinquentes invadiram um canal de televisão com armas de fogo.