Sandro Rosell, antigo presidente do Barcelona, vai continuar em prisão preventiva, por decisão das autoridades espanholas, que consideram que há risco de fuga do país devido aos seus «negócios» e «contactos em inúmeros países».

Rosell, presidente «blaugrana» entre 2010 e 2014, foi detido sob a acusação de branqueamento de dinheiro de comissões ilícitas de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CFB).

No dia 25 de maio a juíza Carmen Lamela decidiu enviar o ex-dirigente para a prisão, decisão que foi alvo de recurso, mas nesta terça-feira ficou decidido que Rosell continuará detido.

Segundo os magistrados, a sua «notoriedade pública poderia complicar a sua fuga à justiça em Espanha, não em outro país, onde não goza da mesma notoriedade».

O dirigente é acusado de ter branqueado cerca de 14 milhões de euros entre 2007 e 2011, valor que terá entrado em contas de Espanha e Andorra, provenientes de comissões ilícitas derivadas da venda, por parte do dirigente brasileiro, de direitos da seleção de futebol brasileira em jogos particulares.