Juan Carlos Ollero aproveitou a apresentação de Musonda e Montoya para se demitir em direto da presidência do Bétis.

 

«Sinto muito ter de intervir nestas circunstâncias, mas o Bétis e os adeptos precisam de saber o que se passa», começou por dizer Ollero, justificando que chegou ao cargo em novembro de 2014, por um pedido da candidatura «Agora Bétis, Agora».

 

Por isso, admitiu esta quarta-feira que nunca procurou ser presidente do Bétis e disse que quando assumiu o cargo tinha três objetivos: que o Bétis se governasse pela direção, que ascendesse à Liga espanhola e que terminassem os conflitos entre os acionistas.

 

Como não conseguiu cumprir o último ponto, tendo-se desgastado com o tema, apresentou a demissão e justificou que desde dia 21 de dezembro de 2015 só é «presidente porque mais ninguém, dentro de Conselho de Administração, o queria ser».

 

Assim, chegou ao limite: «Não tenho acões, nem idade, nem nunca esperei ser presidente do Bétis. Ninguém me pode acusar que vim para ficar. No dia em que me apresentei disse isso mesmo.»

 

«Não encontro outra solução que não a da demissão irrevogável», afirmou, dizendo que o conselheiro Ángel Haro poderá ser o próximo presidente do Bétis: «Tem capacidades para o ser. Desde dia 21 que lhe peço para assumir o cargo, mas até agora não me disse nada.»