A revelação é feita na sua autobiografia que estará nas bancas no início da próxima semana. Ainda assim, o jornal Marca publicou esta quinta-feira o excerto onde Del Bosque anuncia a sua retirada.
«Se tudo correr bem, depois do Euro 2016 deixarei a seleção e a federação. Também por uma questão de saúde. São oito anos como selecionador e não é minha intenção ficar agarrado ao cargo. O que mais desejo é que a seleção termine bem este ciclo connosco no comando. Podia ter-me retirado muito antes, mas quis cumprir como qualquer espanhol e trabalhar até à idade em que se aposentam a maioria dos espanhóis», afirmou o técnico espanhol, salientando:
«Creio que cumpri convenientemente. Tem de vir alguém a seguir a mim que também tem direito a trabalhar. Considero um grande privilégio por ter podido desfrutar daquela que foi a minha grande paixão profissional, o futebol. Agora, neste momento, quando me vejo muito próximo do momento da minha retirada, não olho para o futuro. Quando cair na realidade, na manhã após deixar o cargo de selecionador, creio que farei uma vida normal», indicou Del Bosque.
No próximo Europeu, o selecionador procura revalidar o título conquistado em 2012.
