O ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, foi esta sexta-feira acusado de branqueamento e organização criminal, juntamente com a mulher Marta Pineda, o advogado Joan Besolí e mais três pessoas por apropriação de fundos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Rosell está preso preventivamente e sem fiança desde maio de 2017 por causa deste processo e agora, conhecida a acusação, as partes decidirão se vai a julgamento oral ou se o caso é arquivado.

A agência espanhola EFE refere, com base no auto, que a juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional, acredita que os seis investigados branquearam e se apropriaram de fundos de direitos de transmissão de 24 jogos da seleção brasileira e de contratos de patrocínios da mesma seleção, num valor de cerca de 15 milhões de euros.

A juíza considera que ficou provado que os seis formavam parte de uma organização criminosa e centra-se em duas operações que foram levadas a cabo para ocultar as quantidades que foram desviadas da CBF pelo ex-presidente Ricardo Teixeira.