Matías Kranevitter ganhou passaporte para o futebol europeu no inverno de 2015. As boas exibições protagonizadas com a camisola do River Plate conduziram o médio argentino ao Atlético de Madrid, embora a adaptação não tenha correspondido às expectativas.

Depois de oito aparições com os «colchoneros» e um empréstimo ao River, o futebolista de 24 anos jogou a última temporada cedido ao Sevilha. Onze jogos depois, está de volta ao Vicente Calderón.

«Não fecho a porta a ninguém, não sei qual será o meu futuro. Sou adepto do River Plate, mas também quero vingar no meu clube na próxima temporada. Gostava de triunfar no Atlético», proferiu Kranevitter aos microfones da rádio argentina «Mitre».

O médio considera existirem muitas diferenças entre o futebol praticado em Espanha e na Argentina e admitiu que esperava mais. «Não joguei tudo o que queria jogar em Sevilla, mas já foi muito mais do que aquilo que me tocou no Atlético de Madrid», observou, antes de elogiar o técnico Jorge Sampoli, entretanto oficializado como treinador da seleção argentina.

«Sampaoli ensinou-me muito, é um técnico vencedor que segue em frente. Conhece-me, mas devo continuar a somar minutos onde tiver de jogar na próxima temporada», frisou, antes de constatar que uma presença no Mundial depende mais do próprio jogador. «Jogar o Campeonato do Mundo de 2018 é uma grande ilusão que tenho. Mas sei que depende mais de mim do que Sampaoli treinar comigo», atirou.