Óliver Torres admitiu, em entrevista à rádio espanhola Onda Cero, que a passagem por empréstimo no FC Porto foi uma mais-valia na sua carreira e elogiou o clube azul e branco.

«Tive a sorte e privilégio de jogar no FC Porto, onde me correu bem a nível futebolístico e pessoal. Não conhecia o clube internamente e surpreendeu-me muito. Agora vejo-me muito diferente em relação à minha primeira etapa no Atlético Madrid.»

Na mesma ocasião, o jovem jogador espanhol, comparou os dois emblemas: «Tanto o FC Porto como o Atlético querem que o jogador se sinta muito integrado no clube, como se fosse uma família.»

A conquistar alguns minutos na equipa principal do clube que o formou, Óliver justificou que se existe pressão ao seu redor é porque «há esperanças» nele e isso motiva-o. Assim, só quer continuar a crescer e a jogar pelo Atlético, clube do qual seria «mesmo que não fosse futebolista».

«As minhas caraterísticas fizeram-me jogar muito tempo no centro, mas não tenho problemas em adaptar-me a qualquer perfil. São os jogadores que se devem adaptar ao estilo do Atlético, para que o individual ajude o coletivo. Por isso não me sinto prejudicado. Por mim, só pelo facto de poder jogar no Calderón, até como guarda-redes o fazia.»

A realizar o sonho de ser jogador profissional de futebol em grandes equipas, o ex-jogador azul e branco, que fez 21 anos na terça-feira, disse querer «desfrutar do momento» e justificou: «A minha família lutou muito para que eu pudesse jogar pelo menos um minuto com a música da Liga dos Campeões de fundo.»