Braço direito de Diego Simeone na última década, Germán Burgos deixou o Atlético de Madrid no final da última época, para iniciar uma carreira como técnico principal, e neste momento está sem conseguir contactar com o antigo líder.

«Liguei-lhe quando ele teve covid-19. Temos uma amizade de muitos anos. Almocei e jantei mais vezes com ele do que com a minha família. Estivemos juntos oito anos na seleção e mais cinco no Atlético de Madrid, como jogadores, e depois dez como treinadores. Os amigos falam quando algo se passa, eu não gosto de incomodar. Falo com ele quando está mal. Parece que mudou de número, mas vou arranjar o novo. Enviei-lhe uma mensagem após o jogo com o Real Madrid mas não me respondeu», explicou o antigo guarda-redes, em declarações à Radio Marca e a Cadena Cope.

O Atlético lidera a Liga espanhola e Burgos diz que a equipa de João Félix «é mais do que favorita, tem números de campeão».

Burgos deixou elogios a jogadores como Saúl, Koke e Giménez, pela forma como são treinadores em campo, e recordou a despedida do emblema colchonero: «Desde os sete anos que vejo futebol e nunca vi uma despedida a um adjunto como o Atlético proporcionou-me».

O antigo adjunto de Simeone diz que o plano passa por treinar em Espanha, e revela que esteve perto do Saragoça, que está no segundo escalão: «Tivemos uma reunião e estava tudo preparado, mas o diretor desportivo saiu e não avançámos.»