Jorge Valdano elogiou Sergio Ramos na coluna que escreve no El País. O título da crónica é mesmo dirigido ao capitão do Real Madrid. «Sergio Ramos, um líder em extinção.»

Ora, no artigo de opinião, o antigo jogador e dirigente do clube de Chamartin recorda um episódio na seleção argentina, em que um amigo lhe disse para, de repente, olhar para Passarella. «Olha para o Daniel, ninguém desce as escadas como ele», dissera o amigo a Valdano.

O antigo dirigente escreve que «Passarella expirava uma autoridade de líder da máfia» e que «restam muito poucos desta espécie», nenhum como Sergio Ramos».

Depois, Valdano acrescenta: «Sergio entra no balneário do Real Madrid como se fosse dele e no campo como se tivesse inventado o futebol. O clube acusa-o de mandar em excesso e os rivais de fazer faltas em excesso. Mas quando os normais se escondem, ele desafia o mundo com um Panenka. É a maneira dele nos dizer que o líder, esse ideal remoto como um animal mitológico, ainda existe.»

Jorge Valdano também falou de estilos, afirmou que o «Barcelona de Guardiola produziu um contágio» e depois remeteu para o dérbi da Premier League entre Manchester City e United: «Mourinho necessita ganhar para ter razão. Guardiola, ganhar e jogar bem. Uma questão de expectativas.»