Amadeo Salvo anunciou esta quarta-feira que deixa o cargo de presidente-executivo do Valencia. O responsável afirmou que não faria sentido prolongar o seu compromisso com o clube, quando sente que «não poderia cumprir a cem por cento».

O dirigente disse ainda que «chegou o momento» e que queria torná-lo público «por respeito à entidade e aos adeptos», depois de no mês passado ter comunicado a Layhoon Chan, presidente do Conselho de direção, «que no dia 30 de junho, acabada a temporada, queria deixar o clube».

«É uma decisão muito difícil para mim. Perdoem-me se me emociono, mas é o que sinto», acrescentou, depois de ter revelado que a sua família «vive um momento delicado», com a doença do seu pai.

Chan confirmou ainda que Fabián Ayala e Rufete também chegaram a acordo para deixar os cargos que ocupam no Valencia, respetivamente secretário técnico e diretor desportivo.

Layhoon Chan assumirá a presidência-executiva do clube che.

O Valencia é treinado pelo português Nuno Espírito Santo, e o dono é Peter Lim, um empresário de Singapura e com ligações a Jorge Mendes, tal como o técnico principal. No plantel, constam os portugueses João Cancelo, André Gomes e Rúben Vezo.

Nos últimos dias, tinha sido veiculada a informação de um estado de rotura no clube entre Salvo, Rufete e Ayala e o treinador português e Jorge Mendes. Essas notícias não foram confirmadas.