A Bélgica bateu a República da Irlanda por 3-0 e no final da partida, Marc Wilmots, selecionador belga, falou sobre a repetição da aposta em Lukaku.

«O Lukaku é um goleador, tinha que lhe dar confiança. Marcou quatro golos em quatro jogos. Não ia sair porque falhou uma oportunidade contra a Itália. Tinha que manter a confiança e não ‘matá-lo’. Resultou: manteve a confiança e esteve disponível para a equipa, guardou bem a bola, teve uma prestação muito boa, como todos. A equipa quis dar tudo, todos estavam preparados», afirmou Wilmots.

Lukaku marcou dois dos golos belgas (Witsel fez o outro) e ambos a finalizar lances de contra-ataque. O selecionador rejeitou a ideia da Bélgica ser uma equipa de transições: «Penso que não somos uma equipa de contra-ataque, somos uma equipa que constrói jogo. Fomos uma equipa que empurrou a Itália (na estreia, derrota por 2-0). Com estes jogadores, não vou jogar como uma equipa com um bloco baixo, a imprensa iria matar-me e eu continuo aqui.»

Wilmots fez a antevisão do duelo com a Suécia e deixou elogios para Ibrahimovic: «A Suécia é uma equipa muito combativa, com um super-jogador na frente. Vai ser muito bom para nós.»

Já o selecionador irlandês, Martin O'Neil disse que a sua equipa não esteve ao nível do primeiro jogo: «Temos que reconhecer que os jogadores belgas, individualmente, estão entre os melhores do Europeu e nós não repetimos o que tínhamos feito frente à Suécia.»

«Sofremos golos que podiam ter sido evitados. Consentimos o primeiro em contra ataque, quando estávamos na área deles. Pode ter existido uma grande penalidade a nosso favor, não vi, foi o que me disseram os meus jogadores», queixou-se o selecionador.

Apesar das queixas reiterou: «Mas, temos que ser razoáveis: hoje ganhou a melhor equipa. Perdemos muitas bolas. Contra a Suécia jogámos bem na posse de bola. Hoje, estávamos muito nervosos e não conseguimos fazer o mesmo. Agora, temos que ganhar à Itália, temos que ter confiança e não lamentarmo-nos, olharmos para os nossos pontos fortes.»

E para o próximo jogo referiu que a Irlanda vai à procura da «oportunidade» que pode ser decisiva: «Temos que impedir a Itália de marcar. Tivemos oportunidades contra a Suécia, uma equipa forte e organizada. Temos que as ter frente à Itália. Uma oportunidade pode ser suficiente.»