Os adeptos radicais de PSG e Toulouse não vão estar presentes na final da Supertaça de França em protesto contra os altos preços e o jogo ser disputado no Parque dos Príncipes.

«Este jogo [em 3 de janeiro de 2024] foi marcado à última hora e irá decorrer no terreno do nosso adversário, pelo que não podemos esperar justiça desportiva», referem em comunicado os «ultras» do Toulouse, adversário do Benfica no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa.

Anteriormente, os «ultras» parisienses tinham criticado os preços dos ingressos, superiores aos da Liga dos Campeões, e apelidaram a Liga de Futebol Profissional (LFP) de «hipócrita», por ter optado por realizar a Supertaça em França, em detrimento da Tailândia, onde estava prevista decorrer.

A Liga francesa «não conseguiu encontrar um país para acolher o jogo e, agora, de repente, percebe que há adeptos franceses a encher os estádios», criticou a grupo radical do PSG, lembrando que as edições anteriores, na China e nos Estados Unidos, foram um fracasso de público.

Para arrecadar mais receitas, a LFP organizou várias das suas edições da final da Supertaça, que coloca frente a frente o campeão francês ao vencedor da Taça, fora de França.

Desde 2009, a decisão do troféu passou pelo Canadá, Marrocos, Tunísia, Estados Unidos, Gabão e Israel, entre outros.

Tanto os adeptos do Toulouse, atual detentor da Taça de França, como os do campeão PSG concordaram em censurar «os interesses comerciais» da LFP.