Cada jogo é uma nova oportunidade para fazer diferente. Melhor, de preferência, se no jogo anterior, cinco dias antes, o resultado tiver sido catastrófico. Como foi, de facto, o desaire por 5-1 diante do PSG.

Nesta sexta-feira, no arranque da 31.ª jornada da Liga francesa, o Lorient ainda parecia ainda estar a sofrer de stress pós-traumático, ao ponto de a meio da primeira parte estar a perder e em casa com o Saint-Étienne por 2-0, com golos de Bouanga e Armaud Nordin.

Só que a equipa do oeste superou os medos e seguiu em frente. Sem olhar para trás. E ao intervalo já estava empatada a dois, graças a Terem Mouffi (42m de penálti) e a Ibrahima Koné, nos descontos.

Aos 61 minutos, Enzo Le Fée assinou a reviravolta, Koné bisou pouco depois e Moffi seguiu-lhe o exemplo aos 86 minutos, pouco antes de Boisgard fazer o 6-2 final. Resultado improvável pelo que o jogo ameaçara tornar-se na primeira parte, mas também porque foi apenas a segunda vez na história que o Lorient marcou pelos menos meia-dúzia de golos num jogo da Liga francesa.