O Marselha clarificou a venda de Giannelli Imbula ao FC Porto, bem como a compra de Doria e as transferências de Rolando e Sougou, recorrendo à figura de «direto de resposta» a um artigo do France Football, publicado a 23 de setembro, que lançava suspeitas sobre os referidos negócios.
 
Imbula: FC Porto nega dívida ao Marselha

O referido artigo do semanário francês fazia referência a «grandes suspeitas» do clube recorrer a investidores ou fundos na contratação de jogadores. No seu direito de resposta, o Marselha começa por recordar que a FIFA proíbe a partilha da propriedade dos passes dos jogadores com terceiras partes. «Nunca o Marselha recorreu a tal mecanismo financeiro para adquirir ou vender um jogador do seu plantel. O Marselha era [e continua a ser] proprietário de cem por cento dos direitos económicos dos seus futebolistas», começa por destacar o clube, antes de abordar casos mais específicos.
 
«O Marselha vendeu cem por cento dos direitos de Imbula ao FC Porto. O Dória foi comprado diretamente ao Botafogo, que tinha a plena propriedade dos direitos do jogador e cedeu-os ao Marselha no momento da transferência. O mesmo caso para Barrada, prioridade de Marcelo Bielsa quando chegou ao clube», lê-se no direito de resposta do Marselha.
 
O clube nega ainda qualquer ilegalidade nas transferências de Sougou e Rolando. «Como podem pensar que foi preparada um arquitetura financeira ilegal na saída do atacante senegalês quando sabemos que o Marselha libertou o jogador de forma gratuita para que pudesse assinar pelo Sheffield? No caso de Rolando também não existe uma terceira parte envolvida. O Marselha comprou a totalidade do passe do jogador ao FC Porto por 1,5 milhões de euros. Não se trata, de alguma forma, de um empréstimo com custos», refere ainda o clube francês.